Os dados enviados pelas vacas são monitorados por meio de um tablet ou computador. Assim, o funcionário acompanha a movimentação de cada animal e, caso aconteça algo diferente, ele se desloca até o lugar onde a vaca está para fazer uma verificação, ou seja, se ela está com algum problema de estrutura ou de saúde.

Uma tecnologia desenvolvida na Holanda está ajudando os produtores de leite no manejo de seu rebanho. Trata-se de um colar e pulseira que monitoram o movimento dos animais, identificando e prevenindo doenças. Estes acessórios acompanham em tempo real as atividades das vacas, melhorando o seu manejo nutricional, sanitário e reprodutivo.

No Brasil, esta tecnologia está sendo utilizada pela primeira vez em uma fazenda no Estado de Minas Gerais. Lá, são 500 vacas em lactação que estão usando os acessórios. Por meio do colar, dados sobre cada animal são enviados a uma central que pode estar distante até um quilômetro do rebanho. Dessa maneira, caso algum animal esteja se movimentando pouco pode ser um sinal de problema nos cascos, ou então, se houver redução do consumo de ração, pode representar alguma doença.

Os dados enviados pelas vacas são monitorados por meio de um tablet ou computador. Assim, o funcionário acompanha a movimentação de cada animal e, caso aconteça algo diferente, ele se desloca até o lugar onde a vaca está para fazer uma verificação, ou seja, se ela está com algum problema de estrutura ou de saúde. Dessa forma, a identificação da doença é feita mais rapidamente, assim como sua prevenção ou tratamento.

Além disso, por meio dessa tecnologia é possível verificar se o animal está no cio, o que indica o melhor momento para realizar a inseminação artificial. Isso porque durante este período, a vaca possui um comportamento distinto, como o aumento no número de passos e movimentos contínuos de levantar a cabeça, o que mostra que a fêmea está procurando um touro.

O equipamento possui vida útil de 10 anos e o custo de implantação por animal é de cerca de R$ 1,5 mil, incluindo todos os acessórios. Esta é mais uma tecnologia aliada ao homem do campo, para que este possa ter mais controle sobre os índices da sua propriedade rural e consequentemente gerenciá-la de forma mais eficiente e lucrativa.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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