Como consequência disso, a próxima safra de verão terá maior produtividade nestes locais. Já na região Sul, a situação é inversa, com possibilidade de ocorrência de chuvas em menores quantidades, com risco de estiagem caso este La Niña persista por dois anos consecutivos.

De acordo com especialistas, diversos pontos do Oceano Pacífico equatorial já estão com um resfriamento de meio grau negativo de suas águas. Apesar disso, para ser caracterizado o fenômeno de La Niña pelos institutos de meteorologia, o período de resfriamento dessas águas deverá ser de pelo menos três meses.

Mesmo assim, os efeitos deste resfriamento sobre o clima no Brasil já serão bastante sentidos, já que o país está saindo de um período de águas mais quentes que se caracterizou o El Niño, considerado como um dos mais fortes da história, o que causou inclusive quebras de safra no Centro Oeste.

Por conta disso, os produtores rurais brasileiros podem se preparar para os efeitos do fenômeno La Niña por pelo menos duas safras. Espera-se que os mesmos já se manifestem no final deste inverno e início da primavera. Com isso, a probabilidade de chuvas será maior entre Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Matopiba.

Como consequência disso, a próxima safra de verão terá maior produtividade nestes locais. Já na região Sul, a situação é inversa, com possibilidade de ocorrência de chuvas em menores quantidades, com risco de estiagem caso este La Niña persista por dois anos consecutivos.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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