bloquearam a entrada principal do local e assim não deixaram a entrada de servidores e alunos dentro do Campus, os ônibus que realiza o transporte de alunos do Campus Riachuelo até o Campus Jatobá ficaram bloqueados no estacionamento e por este motivo o serviço de transporte também foi paralisado.

Há mais de trinta dias em greve, os trabalhadores terceirizados da UFG, Regional de Jataí, protestaram na manhã desta segunda-feira (30) no Campus Riachuelo da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Jataí. Eles bloquearam a entrada principal do local e assim não deixaram a entrada de servidores e alunos dentro do Campus, os ônibus que realizam o transporte de alunos do Campus Riachuelo até o Campus Jatobá ficaram bloqueados no estacionamento  e por este motivo o serviço de transporte também foi paralisado.

UFG Regional Jataí se pronuncia sobre situação de funcionários terceirizados em greve

De acordo com Caroline Oliveira, trabalhadora terceirizada, secretária do curso de Zootecnia, o objetivo das reivindicações se dá principalmente ao fato do não pagamento do salário dos terceirizados já há três meses, além das contribuições de INSS e FGTS que não têm sido repassadas, os cortes salariais pós-greve e ainda, por conta das retaliações e demissões sofridas por alguns colegas, além dos benefícios de transporte e alimentação que não foram recebidos, impedindo desta forma que se dê continuidade com o trabalho. A mesma ainda ressaltou que a greve é legal e apoiada pelo Sindicato e que os trabalhadores estão reivindicando apenas o básico e mínimo, já que os mesmos sempre estiveram e estão a disposição para realizar o trabalho, porém infelizmente não se têm recebido nem o mínimo.

Ainda de acordo com os funcionários, a realidade que estão vivenciando está cada vez mais difícil, inclusive em alguns casos faltando dinheiro para comprar comida e sendo despejados de suas casas por conta do não pagamento de aluguéis. Além disso, relatam que não há respeito por parte da universidade em relação aos trabalhadores e ao serviço que desempenham dentro da mesma, apesar de ser essencial.

O problema do não pagamento, argumentam os trabalhadores, seria a falta de repasse de verbas do Governo Federal e também o fato de que, por conta destes cortes, a Universidade teria escolhido fazer o pagamento de outros dividendos da instituição. Em todo caso, os funcionários terceirizados têm reclamado da falta de apoio à sua causa e afirmado que uma das ações que poderia ser tomada em prol dos mesmos seria se os outros setores da regional também paralisassem, dando mais força ao movimento.

Nossa equipe continua no Campus Riachuelo e a qualquer momento estaremos trazendo novas informações.

Nayara Borges
Fotos: Adriana Vilela
Jornalismo Portal Panorama

2 thoughts on “Em greve, servidores da UFG bloqueiam entrada do Campus Riachuelo

  1. Porque somente bloquear a entrada do campus riachuelo?
    Enquanto isso o pessoal do jatobá continua tendo aulas normalmente??.. E muito injusto isso.
    Já que é pra apoiar, que toda universidade em conjunto paralisem então. Sem exceção.

  2. O serviço de alguns terceirizados não é la essas coisas, minha graduação ja esta atrasada então, não me FODE, quer da chilique entra em um ônibus vai pra Goiânia, vai pra Brasília, vai pro inferno mais não me fode mano, nada de paralisação cara, isso não trás beneficio.

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