Autoridades e o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás alertam a população sobre os riscos de atear fogo a terrenos baldios, lotes e quintais, sobretudo em áreas urbanas. A mesma orientação é válida para grandes e pequenas áreas rurais, situadas ou não a margens de rodovias, bem como nas proximidades de parques de preservação ambiental.
Queimada de lixo dentro da área do Colégio Estadual José Feliciano Ferreira. Foto registrada no dia 19 de agosto de 2014. – Foto: Vânia Santana – Site PaNoRaMa
Queima de lixo dentro da área do Colégio Estadual José Feliciano Ferreira. Foto registrada no dia 19 de agosto de 2014. – Foto: Vânia Santana – Site PaNoRaMa

Devido ao clima quente e seco dos últimos dias, o número de queimadas preocupa o estado de Goiás, inclusive Jataí.

Com a vegetação seca, temperaturas elevadas, ventos fortes e a baixa umidade relativa do ar, a situação se agrava bastante. Segundo dados do Sistema de Metereologia e Hidrologia de Goiás (Simehgo), do mês de julho para agosto já foram registrados centenas de focos de incêndio em todo o estado, o que torna este número maior do que no ano passado nesta mesma época.

Por conta da alta incidência, este período é definido com estado de emergência, de alto risco ou risco crítico de fogo em razão da baixa umidade do ar, que pode chegar até 10%.

De acordo com a meteorologia, a situação não deve mudar nos próximos dias, já que não existe previsão de chuva para o estado de Goiás neste mês de agosto. Com isso, a vegetação fica mais seca e propícia aos focos de incêndio.

Autoridades e o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás alertam a população sobre os riscos de atear fogo a terrenos baldios, lotes e quintais, sobretudo em áreas urbanas. A mesma orientação é válida para grandes e pequenas áreas rurais, situadas ou não a margens de rodovias, bem como nas proximidades de parques de preservação ambiental.

O ideal e mais seguro para realizar o trabalho de limpeza de lotes e terrenos é sempre por meio de roçagem ou capinagem, já que o fogo, principalmente em áreas urbanas, causa graves consequências, como prejuízos materiais e problemas de saúde como queimaduras e complicações respiratórias provocadas pela inalação de fumaça, muitas vezes tóxica (decorrente da queima de lixo doméstico e outros).

O prejuízo em áreas de preservação é ambiental e ocasionado pela perda da vegetação local, da fauna e flora. Às margens de rodovias, as queimadas sempre provocam a redução drástica da visibilidade dos condutores e em decorrência disso, acidentes graves. Em casos assim, é recomendado que o motorista nunca pare na pista, devendo acender os faróis, reduzir a velocidade e prosseguir a viagem sempre com muita atenção.

Ao se deparar com casos assim, é necessário acionar as polícias Rodoviária, Federal ou Estadual (dependendo da rodovia) e ainda o Corpo de Bombeiros, a fim de evitar maiores danos, acidentes, e maior número de vítimas.

O tempo seco favorece o surgimento de focos de incêndio na vegetação, comprometendo a qualidade do ar e causando problemas respiratórios na população. Por isso é recomendado que a população tome bastante líquido no decorrer do dia para evitar doenças respiratórias. Para evitar uma situação ainda mais crítica, a orientação é que os produtores rurais não ateiem fogo na vegetação, já que esta é uma prática que antecipa o replantio de lavouras.

Denúncias em casos de incêndios e pedidos de socorro podem ser feitos durante 24 horas por dia, pelo telefone 193.

Nayara Borges / Fotos: Vânia Santana – Site PaNoRaMa

 

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