A caminhada é promovida pelo GAJ (Grupo Autismo Jataí-GO), que convida toda a população jataiense a estar participando

1920566_530709340382579_945218261_nNa manhã desta quarta-feira (02 de abril) às 8hs, acontece a 1ª caminhada denominada “O autismo pede socorro”, saindo da Prefeitura Municipal de Jataí.

A caminhada é promovida pelo GAJ (Grupo Autismo Jataí-GO), que convida toda a população jataiense a estar participando.

Segundo Lorena Prado, membro do GAJ, a caminhada será realizada no dia 02 de abril, por que este é considerado o dia mundial da conscientização do autismo, e estes eventos ocorrerão no mundo inteiro, não só no Brasil.

O título da caminhada denominado “O autismo pede socorro” segundo Lorena, é por que no final do ano de 2012 depois de muitas lutas, de muitas mães e muitos militantes da causa, foi sancionada a lei que equipara o autista ao deficiente físico, mas infelizmente essa lei ainda não está regulamentada, e não adianta ter a lei se não se explica como cumprir essa lei.

“O autista no Brasil pede socorro por este fato, não adianta ter a lei se a mesma não sair do papel”, destacou Lorena.

O autismo não se trata de uma doença, é um transtorno, um problema de comportamento e de desenvolvimento. Algumas características do autista é que o mesmo quase não olha nos olhos da pessoa com quem ele se comunica, o mesmo tem muitos movimentos estereotipados, ou seja, os movimentos repetitivos, dentre outras tantas características.

O GAJ já existe em Jataí há 2 anos, com mais de 1000 membros e o mesmo não ocorre apenas virtualmente. Hoje o GAJ realiza reuniões mensalmente (uma vez no mês) e tem o apoio de profissionais que são parceiros do grupo e que fazem o acolhimento dessas pessoas, trabalhando principalmente com a família dessas crianças que hoje infelizmente não tem o apoio da sociedade.

“Até o momento não se tem um número exato de autistas em Jataí e este é um fator que será reivindicado na caminhada juntamente com o senso da comunidade, por que a partir da quantidade de crianças com este diferencial e onde essas crianças estão é que podemos fazer ações mais específicas. Sabemos da secretaria da saúde, de nossos parceiros, médicos e psicólogos que estão conosco, que vem sendo crescente o número de crianças diagnosticadas em jataí, mas não se sabe ao certo o número exato”, explica Lorena em entrevista.

De acordo com Lorena, ainda não se sabe a causa ou a cura do autismo, mas ele é altamente tratável e quanto mais cedo for feito o diagnóstico, a criança ou o individuo autista pode ter uma qualidade de vida muito melhor.

Nayara Borges – Site PaNoRaMa

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